Via Húmida
Rubellus Petrinus
Quase todos os nossos antigos Mestres descreveram as matérias das suas Obras simbolicamente quer por escrito ou por meio de imagens.
A imagem que agora vos apresentamos é a que já enviamos também aos foruns para ilustrar um aporte que na ocasião fizemos mas sem qualquer explicação do seu significado simbólico.
Há um velho ditado que diz: “mais vale uma imagem que mil palavras“
Esta figura foi composta por nós por foto montagem e depois passada ao “scaner” e tratada no programa adequado. Portanto não é plágio de ninguém.
A sua concepção foi baseada no nosso conhecimento das matérias de uma obra alquímica e do modus operandi.
Reparai bem, nada foi deixado ao acaso. A primeira coisa de que vos apercebereis é um meio aquoso ou húmido representado por uma praia.
Por isso, isto só por si vos indica tratar-se de uma via húmida.
Em primeiro plano vemos um dragão vermelho que ostenta asas azuis. A cor das asas não só tem um significado especial mas também é para realçar que este dragão vermelho é alado e, como tal, pode voar que simbologicamente equivale a destilar ou sublimar conforme os casos.
Este famoso dragão vermelho tanto pode ser destilado como sublimado. Para ser destilado tereis de usar um agente metálico que a cor das asas simboliza.
Mas nesta via não é destilado mas sim sublimado e, então, aí intervêm os dois agentes idóneos que formam o fogo secreto, um representado pela chave verde e o outro pela água do mar.
Não vos será difícil depois de consultardes as folhas que se encontram no AlkaData e na nossa home page com a simbologia espagírico alquímica saberdes qual é o agente que a chave representa.
O outro está bem presente em toda a extensão da vista marinha embora no seu estado primordial que a influência do astro Rei corporizará e, pela acção de Vulcano, ficará pronto para nosso uso.
Como vedes, por a simbologia ser tão clara e transparente, cremos que a descrição que fizemos será suficientemente para que possais descobrir facilmente de que matérias se trata.
Procurai um dragão o mais puro possível para que dele possais extrair quantidade suficiente da sua alma.
Também a Chave que juntamente com o seu acólito vos servirá para abrir a fechadura da Obra deverá ser pura e extraída do seu meio natural. A influência do astro Rei também aqui vos será necessária para que esta chave verde seja transformada em flores brancas.
Depois “matareis” o dragão para que ele ressuscite numa alma pura, branca e imaculada.
Tende muita prudência com a alma deste perigoso dragão para que a vossa não seja entregue ao Criador.