Os pantáculos da Chave de Salomão
Vamos falar hoje de um grimório que é muito famoso nos meios ocultistas. Seu nome é Clavicula Salomonis – a “Chavinha de Salomão”, em bom português1, – conhecido especialmente por conta de seus talismãs planetários em formato de medalhinhas, chamados de “pantáculos” ou “pentáculos”. Antes de tratarmos do grimório propriamente, no entanto, tem umas coisas que a gente precisa entender a respeito do formato “grimório”.
Quando a gente publica um livro hoje, tem algumas premissas envolvidas aí. O livro costuma ser uma coisa fechada e acabada, que depois é levada à gráfica, onde centenas, milhares, milhões de exemplares daquele livro acabado serão impressos. Por conta desse processo, entre um exemplar e outro produzido numa mesma edição, não costuma haver maiores diferenças, excetuando-se possíveis errinhos de fabricação. Existe uma estabilidade aí que nos permite identificar um título como o mesmo livro, não importando se é o primeiro ou o último impresso da tiragem.
Um livro contemporâneo publicado oficialmente tem uma ficha catalográfica com o nome do autor e um código (o ISBN) que permite identificá-lo nos nossos sistemas. Embora haja uma camada a mais de burocracia aqui hoje, esse modelo é relativamente estável, e tem sido assim desde os tempos de Gutenberg2. O livro é acabado e depois impresso em massa, porque o esforço do tipografista repousava em arranjar os tipos móveis, por isso imprimir um exemplar ou mil dava mais ou menos a mesma quantidade de trabalho. Numa época anterior à imprensa, em que as obras circulavam em manuscritos, esse fechamento, esse acabamento era mais relativo – assim um “mesmo” texto apresentava muitas variações de uma cópia para outra. E isso é especialmente problemático com textos que não contavam com o mesmo esforço de preservação que grandes obras religiosas ou literárias, como é o caso dos grimórios. Pelo contrário, aliás, com frequência esse material circulava de forma clandestina.

Por esse motivo, é difícil falarmos dos grimórios em termos individuais. O que existe de individual são os manuscritos, mas os grimórios em si costumam ser tratados no plural, como famílias de grimórios. E uma dessas famílias é a da magia salomônica, dentro da qual existem muitos textos que são conhecidos pelo nome de chavinha de Salomão, Clavicula Salomonis. O que todos eles têm em comum é que são miticamente atribuídos ao sábio rei Salomão (e já falamos anteriormente aqui sobre a relação entre o Salomão e a magia), tendo sido compostos num contexto cristão fortemente influenciado pelo misticismo judaico. De resto, há muitas variações.
O livro em questão de que estamos tratando neste texto costuma circular em edições modernas com base na publicação de 1888 de Samuel Liddell MacGregor Mathers, magista, tradutor e um dos membros fundadores da Golden Dawn, sob o título inglês de The Key of Solomon the King. Ao que tudo indica, Mathers tomou como referência um grupo de manuscritos traduzidos para o italiano pelo engenheiro Abraham Colorno, nascido em Mântua em 1530, conhecidos pelas rubricas Kings 288, Harley 3981 e Sloane 3091. Mas tem muitos outros manuscritos que foram usados como base, como o Lansdowne 1202, Lansdowne 1203, Sloane 1307, etc.
Não vou entrar a fundo nessas questões de manuscrito, porque é um assunto chato para quem não é historiador, é um buraco que vai longe, e o grande Joseph Peterson já fala disso longamente na introdução ao texto comentado no seu site, Esoteric Archives. O que é importante a gente saber é que: 1) a situação é complexa, não se trata de um grimório acabado e fechadinho já no passado, traduzido pelo Mathers (na verdade, Mathers foi mais um curador, se pá um autor, nesse sentido, botando ordem numa baderna de manuscritos) e 2) não devemos confundir esse volume com outros grimórios salomônicos com nomes parecidos, como o que é conhecido em inglês como Lesser Key of Solomon ou ainda a Veritable Key of Solomon, livros que tratam mais detidamente da conjuração de demônios (o Lesser Key é o que contém a famosa Ars Goetia, por exemplo, com seus 72 demônios).
Como dito, a grande estrela da Chave de Salomão de Mathers são os seus pantáculos. Por isso, vamos dar uma olhada neles agora.

O que o grimório chama de pantáculos são talismãs em forma de medalhas, distribuídos de acordo com sua afinidade astrológica com os sete planetas clássicos, e ordenados, cada um com uma função. O que vocês veem acima é o chamado “quarto pantáculo de Júpiter”, cujo propósito é “adquirir riquezas e honra”. Há entre cinco e sete pantáculos para cada planeta, entre operações para prosperidade, saúde, proteção e até mesmo fazer chover (uma lista detalhada segue num arquivo no fim deste texto).
Todos eles partilham de um design semelhante: são medalhas redondas (com uma única exceção), com uma borda na qual consta um versículo bíblico, geralmente dos salmos, em hebraico, com algum tipo de diagrama mágico representado no centro. No caso do quarto pantáculo de Júpiter ali, vemos certas formas geométricas misteriosas, acompanhadas de nomes em hebraico. À direita, consta o nome Bariel3. À esquerda, esse mesmo nome aparece num arranjo com um quadrado, em que a letra bet fica no centro e as outras nas quatro direções ao seu redor. Abaixo, o nome Adoniel4. Lá em cima, o nome divino YAH, e na borda o versículo 3 do salmo 112: hon-wa’osher bveyto wetzidqatô omedet la’ad (“Prosperidade e riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre”).
Quem é Bariel? Bem, o Dalton do Covil do Eremita já explorou magicamente algumas dessas entidades presentes dos pantáculos e comenta em textos e vídeos que elas seriam, segundo a sua percepção, seres chamados de “híbridos planetários” – híbridos, porque sua natureza é mista entre o angelical mais sutil e o espírito planetário mais denso5. Isso lhes permite grande eficácia em sua esfera de ação, por conta dessa proximidade com o plano material, com um mínimo de efeitos colaterais negativos, dada essa natureza em parte angelical. A limitação é que cada um desses seres está restrito a ter uma função apenas, enquanto outros seres planetários costumam ter uma ampla gama de capacidades, dentro do domínio de uma dada esfera planetária. No caso, Bariel seria um híbrido planetário jupiteriano, incumbido de adquirir riquezas e honra, mas incapaz de realizar outros trabalhos jupiterianos, como magia de saúde e cura ou ajudar a desenvolver a espiritualidade.
No mais, é interessante observar que, por mais que os diagramas centrais variem de pantáculo para pantáculo, o versículo bíblico tem sempre algo a ver com a função, tematicamente. No de amor (3º de Vênus), o versículo é de Gênesis 1:28 (“Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a”), o de vitória e poder bélico (4º de Marte) é o salmo 110:5 (“O Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da sua ira.”), e por aí vai. Os diagramas são misteriosos, bem como sua origem, mas é possível identificar influências da obra de Agrippa, como no uso do alfabeto mágico Transitus Fluvii, em vários pantáculos, e dos sigilos de Júpiter e sua inteligência Jofiel no 3º de Júpiter, além das referências cabalísticas mais amplas.

OK, beleza, mas como que brinca disso, então?
A forma mais comum de se usar os pantáculos é criando-os em metal6 ou papel e então carregá-los consigo, junto ao corpo como um talismã, depois de consagrados. Recomendo fazer em papel para treinar primeiro, de preferência um papel bom tipo Canson. É mais fraco do que em metal, mas é bom para pegar prática. É preciso ter um conhecimento básico de magia astrológica, porque os pantáculos precisam ser criados e consagrados no dia e hora do planeta7. Alguns têm certas exigências de timing também, como é o caso do supracitado 4º pantáculo de Júpiter, que se recomenda criar quando Júpiter está em Câncer, seu signo de exaltação8 (marquem no calendário, Júpiter entra em Câncer em 2025).
Primeiramente, você olha lá a lista dos pantáculos e suas funções, resumidos abaixo, vê qual você quer fazer e confere o dia e hora para isso. Por ora eu só incluí as funções e num futuro próximo pretendo colocar os pantáculos em si, mas enquanto isso não acontece, vocês podem conferir lá também num site como o Sacred Texts (link aqui) ou numa edição em papel mesmo. Como todas as operações de magia salomônica, há uma exigência de purificação antes do trabalho. Considere que é como ficar de preceito e faça umas preces preliminares antes para firmar a conexão espiritual.
E então, depois de criado o pantáculo, ele deve ser fumigado com incenso de olíbano e mirra, enquanto você recita uma série de salmos, arrematando com uma prece específica de Salomão (também no pdf em anexo no fim do texto). Os salmos são, como consta na edição de Peterson: 8, 18, 26, 21, 31, 50, 28, 71, 53 e 133 (numeração hebraica)9.
Em alguns manuscritos, há a indicação também de que isso deve ser feito dentro de um círculo especial. Estão vendo o diagrama ali acima e que também é a imagem destacada deste post? É o círculo no canto superior direito com os nomes AGIEL10 no leste, TZABAOTH no sul, YHWH no oeste e ADONAI no norte. Pode fazer esse círculo também em papel e colocar no altar, com o incenso sobre ele onde o Mathers desenhou um incensário, e então defuma tudo ali. Dentro das práticas salomônicas modernas, há também quem o utilize para consagrar outras ferramentas.
Por fim, alguns autores, como o próprio supracitado Dalton, recomendam você avivar o pantáculo com a invocação de alguma entidade planetária, como o anjo do planeta ou sua inteligência. Mas essa parte, embora seja uma recomendação válida, até onde eu sei não consta nos manuscritos.
Eu pessoalmente depois de fazer esses rituais, deixo as velas e incenso queimarem até o fim e depois guardo o talismã em algum pano ou saquinho. Então você pode ativá-lo, quando precisar da sua energia, concentrando-se nele e recitando o versículo na borda. Aí depois guarda num lugar seguro, dentro do paninho.
Como podem ver, é um tanto trabalhoso. E, como esse material tem uma ligação estrita com a egrégora abraâmica, acaba não sendo indicado para todo mundo, já que tem muita gente das práticas mais pagãs que não simpatiza com esse tipo de trabalho… e não, não rola adaptar (não sem recriar os pantáculos do zero, pelo menos). Mas esses talismãs são bastante poderosos e oferecem um modelo pronto, que é mais fácil de lidar do que ter que inventar um talismã por conta própria.
É bom frisar, no entanto, que esse uso talismânico não é o único uso dos pantáculos. Eles também funcionam como ferramentas ritualísticas. Vários deles, pelo menos um por planeta, têm como função convocar ou dominar os espíritos de uma dada esfera planetária. Nesse sentido, você pode fabricar e consagrar um desses pantáculos e então trazê-lo consigo ao fazer as conjurações de um ritual dentro daquela esfera ou incluí-los na conjuração dos híbridos planetários. É possível, inclusive, utilizá-los como base para feitiços de velas, nos moldes do Hoodoo, como ensina o Balthazar em alguns vídeos do seu canal do YouTube.

O que o Balthazar faz nesse caso, como podem ver, é um uso mais temporário dos pantáculos. Naquele pratão no centro do altar (uma ferramenta que ele batizou de table of lights), foi desenhado o primeiro pantáculo de Júpiter com um tipo de canetinha (liquid chalk, na verdade). No centro do prato, há um outro pantáculo (o 2º de Júpiter) impresso em papel azul. Em cima dele, uma vela de sete dias azul com o nome divino EL e o nome e sigilo do arcanjo de Júpiter Sachiel, na qual vão também umas ervas de Júpiter. E, nas quatro direções, outras velas menores, também azuis.
A lógica aqui é que o trabalho todo é ancorado sobre o primeiro pantáculo, cuja função é “invocar os espíritos de Júpiter”, nomeados nas quatro direções ali: Netoniel, Devachiah, Tzedeqiah e Parasiel; Invocados os espíritos, o propósito do ritual se encontra no pantáculo impresso, o segundo de Júpiter, “para adquirir glória, honras, dignidades, riquezas e todo tipo de bens, junto com tranquilidade mental”, que aqui está fazendo as vezes de um petition paper do Hoodoo. Em cima disso tudo vai o arcanjo Sachiel orientando os trabalhos, sob o comando do nome divino EL. É tudo bem organizado e, embora pareça complexo, não é difícil entender a lógica para quem tem alguma familiaridade com magia planetária. Aí é só incluir umas preces e está feito o ritual.
Para quem tem interesse, há outros vídeos do canal do Balthazar que utilizam esse mesmo arranjo, como o Solomonic Honey Jar Love Spell (uma variação salomônica de rituais de adoçamento) e o que ele chamou de The Arrows of Love, além de muitas outras coisas, uma receita de ritual geomântico, rituais com os 72 anjos e explicações sobre detalhes dos rituais. No site dele, Balthazar Conjure, ele vende os PDFs com as receitas para os trabalhos com todos os 7 planetas nesse esquema e se você acha que isso faz sentido dentro da sua prática, é só ir lá, adquirir e fazer em casa.
Por fim, vou indicar mais uma referência estrangeira, também contemporânea, que é o livro da Sara L. Mastros, The Sorcery of Solomon: A Guide to the 44 Planetary Pentacles of the Magician King, publicado este ano. Esse livro vai um pouco mais a fundo, porque o que a Sara faz é explorar esse material salomônico de modo a construir um sistema mais coeso, com o qual você se conecta por meio de um trabalho prévio com o espírito do próprio rei Salomão – o que me soa muito parecido com a abordagem de outros autores como o Dr. Al Cummins com mortos ilustres que praticavam magia. O que ela diz de cada pantáculo é também interessantíssimo, explorando detalhadamente suas simbologias, e tem recomendações de meditações e rituais com cada um deles que é possível fazer depois de iniciados esses trabalhos. Mas exige paciência e dedicação, não é nada instantâneo – afinal, não se trata de um livro da Gallery of Magick. Apesar que é engraçado logo eles não terem um livro de pathworking com os pantáculos.

Em termos de literatura nacional, não posso não mencionar que há também um livro chamado Manual Mágico de Kabbala Prática, de M∴I ∴ Ali A’L Khan S. I., publicado originalmente pela editora A Gazeta Maçônica e hoje disponível pela Madras. O volume é um grande apanhadão de práticas do dito esoterismo ocidental e dedica um capítulo inteiro (cap. 2 da Parte III) ao tema dos pantáculos, onde constam alguns outros exemplos interessantes, além de alguns dos de Salomão, embora não todos. No cap. 4, ele passa um ritual de consagração, mas é nos moldes da magia cerimonial mais estrita e exige as ferramentas e aquela pompa toda, por isso pode não ser indicado para praticantes menos experientes ou que não tenham interesse em Cabala hermética nos moldes da Golden Dawn.
Uma última observação é que, se você quiser ter um pantáculo em materiais permanentes como metal e não tiver condições de construí-lo (afinal não é todo mundo que tem treinamento e equipamento de ourives), é possível sim mandar fazer ou comprar pronto, depois apenas consagrá-lo em casa. Porém, não é todo pantáculo que é vendido por aí que serve para ser consagrado. Tem gente que fabrica e vende só porque é legal (ocultismo está na moda, né), mas sem nenhum cuidado mágico, o que faz com que o objeto seja inadequado para a consagração. Por experiência, eu recomendo os que são vendidos pelo site Tiphereth 777, mas se você achar o pantáculo desejado em algum lugar com um preço acessível e estiver em dúvida, convém oracular, como eu sempre digo.
Em resumo, a ideia deste texto é apresentar o trabalho com os pantáculos da Clavicula Salomonis para quem não conhece e demonstrar que, pela própria natureza bagunçada dos manuscritos que serviram de base para Mathers e muitos dos praticantes contemporâneos, não existe um único método fechado de trabalhar com eles, mas sim uma tradição que segue muito viva. No entanto, isso não quer dizer que esse trabalho pode ser feito de qualquer jeito e as inovações e experimentos precisam obedecer à lógica dos fundamentos dessa tradição.
Segue abaixo agora um .pdf com a prece preliminar, a prece de Salomão e as funções de cada pantáculo. Em algum momento eu devo editá-lo para incluir os desenhos dos pantáculos em si e seus versículos bíblicos, mas esse é um trabalho mais longo e demorado que eu não tenho tempo de fazer agora. Enquanto isso, os pantáculos em si podem ser conferidos no Sacred Texts.
E para quem quer saber mais sobre magia astrológica, teremos uma turma nova do módulo I do nosso curso no final de setembro! Também estamos com vagas abertas para o curso de limpeza.
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- Clavis é “chave” em latim, o sufixo –culus/a indica um diminutivo. ↩︎
- É óbvio que publicações digitais seguem um outro modelo, mas estamos nos concentrando aqui no formato impresso. ↩︎
- Talvez algo na linha de “Deus (El) é puro” em hebraico, considerando que bar significa puro, limpo, imaculado, inocente (fonte). ↩︎
- “El é meu senhor”, em hebraico. ↩︎
- Vocês podem ler os relatos dele em seu blog, nos textos sobre Parasiel, Nogahiel, Acheliah, Socodiah e Nangariel. Ele também fala disso em vídeo, no seu canal. ↩︎
- Sobre os metais, você pode utilizar o metal específico de cada planeta, mas há também metais mais neutros que se aplicam a todos, como latão, prata e ouro. ↩︎
- Alguns manuscritos incluem a possibilidade de criar qualquer um dos pantáculos nos dias da Lua e Mercúrio (segunda e quarta). ↩︎
- Isso não quer dizer que ele não possa ser criado em outros momentos, mas sua potência máxima é com Júpiter em Câncer. ↩︎
- Mathers diz “8, 21, 29, 32, 51, 72 e 134”, mas ele usa a “numeração inglesa”, i. e., a numeração usada pela Bíblia King James, que segue a Septuaginta e bíblias católicas. O seja, na numeração hebraica, seriam os salmos 8, 22, 28, 31, 50, 71 e 133. Os manuscritos que ele usa como base omitem os outros salmos inclusos aí na lista. ↩︎
- Peterson comenta que Agiel é um nome que parece deslocado aqui no meio, já que não é parte do repertório típico dos nomes de Deus. Outros manuscritos sugerem a possibilidade Agios (que não é hebraico, mas grego) e Elyon. Eu pessoalmente penso se não poderia ser o caso de ser o notariqon A.G.L.A. ↩︎