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12 espíritos do grimório de Bardon

12 espíritos do grimório de Bardon

Leitura em 15 min
Fonte: O Zigurate

O nosso ocultista tcheco favorito, Franz Bardon, e as técnicas que ele ensina são um tema recorrente por estas bandas. Eu aprendi demais com o Bardon e sempre recomendo para iniciantes, porque a obra dele é, de fato, uma belíssima introdução à magia. Para quem não o conhece, há um texto escrito aqui alguns anos atrás para servir de apresentação, que eu recomendo que vocês leiam antes, caso não estejam familiarizados, porque o assunto de hoje é mais prático.

Como explicado nesse texto anterior, o sistema de Bardon propõe um caminho rumo à autoiniciação do magista com 10 passos, que são descritos em seu primeiro livro de uma série de três, Magia prática – o caminho do adepto. Ao chegar no 8º desses 10 passos, ele diz que é possível passar para o seu segundo livro, A prática da evocação mágica, cujo tema é isso mesmo que diz no título. Há uma introdução de algumas páginas sobre o método e as ferramentas do magista – a varinha, a túnica, o círculo, a espada, etc. Depois ele nos oferece o que é um verdadeiro grimório, elencando literalmente centenas de espíritos, seus sigilos, nomes e habilidades.

Bardon começa com os seres dos quatro elementos, depois passa para a chamada “Zona em Torno da Terra”, habitada por dois grupos de espíritos – o primeiro é o das “inteligências originais” dessa região, 24 ao todo, e o segundo é o dos “líderes”, totalizando 360 espíritos, um para cada grau da eclíptica, divididos de acordo com um arranjo zodiacal. A partir daí, uma vez familiarizado com uma parte desses espíritos, pelo menos, o magista avança pelas esferas planetárias, conjurando os espíritos da Lua, Mercúrio, Vênus, etc., na clássica sequência hermética. E assim, no processo de ir ascendendo pelas esferas, o praticante vai tendo o seu desenvolvimento mágico e espiritual1.

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O método de evocação bardoniano é um misto de trabalho ritualístico e visionário, na medida em que envolve a técnica da viagem mental para encontrar os espíritos em seu próprio domínio e então trazê-los para o espaço mágico. Por “viagem mental”, entenda-se não sentar e ficar “viajando”, pensando bobagem, mas algo parecido com o que é descrito pela técnica de viagem ou projeção astral, porém num plano mais sutil, na medida em que se utiliza aquele arranjo teosófico clássico em que temos os planos físico, etérico, astral, mental, etc. É interessante e coerente também que Bardon descreva esses seres pelo termo “inteligências”, inclusive comparando-os com as inteligências planetárias de Agrippa (o exemplo que ele dá para explicar o método é uma evocação de Hagiel, inteligência de Vênus, tal como consta no 2º livro da Filosofia Oculta). John Michael Greer fala do plano mental como “o nível da consciência abstrata, o reino do significado sem tempo, nem espaço, leis da lógica e matemática, padrões fundamentais do cosmos”. E ele também se refere aos seres desse plano como “inteligências”. Sobre essas entidades, diz Greer:

Inteligências, como sugere o nome, são centros de consciência com amplos poderes de compreensão, conhecimento e revelação. Podem ser difíceis de descrever, já que são seres primariamente do nível mental da realidade. São criaturas da mente e na medida em que se pode dizer que possuem corpos, esses corpos são feitos de padrões de consciência, que nós percebemos como ideias.2

Pela minha experiência própria, inteligências são seres bastante elevados, o que é coerente com a visão privilegiada que eles possuem da existência, do alto do lugar que ocupam nela. Os males que afetam alguns seres do astral, como egoísmo ou desejo de enganar o magista, que podemos ver como derivados da ignorância, pelo meu entendimento, não chegam neles. Ao mesmo tempo, as inteligências não são tão sutis quanto seres do plano espiritual, como deuses e anjos. Com deuses e anjos, o normal é sentir o chakra da coroa abrir durante o contato, o que eu não senti acontecer nesses casos (a experiência fica mais centrada na testa, em vez disso). Por esse motivo, entendo que são seres cujo contato não serve necessariamente para um trabalho teúrgico, em que a comunhão com o ser, ao longo do tempo, vai elevando o espírito do magista, por assim dizer (apesar de poderem ensinar a desenvolver esse trabalho), mas são sábios e benevolentes o bastante para representarem uma opção segura para quem quer desenvolver uma relação mágica com algum espírito de grimório. Com certeza, é mais tranquilo do que o trabalho com daemons ou “espíritos do ar”.

Para Bardon, o ideal, claro, é você seguir todo o caminho delineado pelos seus livros… no entanto, há outros meios de se trabalhar com essas e outras inteligências – vide as conjurações no livreto Conjuring the Planetary Intelligences, editado por David Rankine para a Hadean Press, por exemplo. Se você já tem experiência com magia cerimonial, se já tem suas ferramentas, liturgia e método de trabalho, você não precisa seguir o Bardon à risca e é perfeitamente possível conjurá-las fazendo o que você faz normalmente. Esses espíritos, como dito, são bastante colaborativos, amigáveis e fáceis de se trabalhar. Por isso, o que eu ofereço hoje é uma pequena lista de 12 dos espíritos líderes da “Zona em Torno da Terra” que me parecem interessantes – um para cada um dos 12 signos. Eu mesmo já trabalhei com alguns deles, embora ainda não todos.

Para esse trabalho, você vai utilizar tinta e velas da cor correspondente ao espírito, copiando o seu sigilo para um pedaço de papel embebido numa substância chamada de “condensador de fluidos”. A preparação do condensador é simples: você precisa de flores de camomila, álcool líquido e ouro coloidal (esse último item você acha para comprar nos Mercado Livre da vida). Primeiro você põe as flores na água e esquenta até pegar fervura, aí desliga o fogo, abafa e coa. Na sequência, ferve esse chá até ficar metade do que tinha. Vai sair um líquido escuro e concentrado, que você vai completar com álcool e uma dose de ouro coloidal. Aí é só guardar num vidrinho num lugar escuro e seco. Eu gosto de deixar num borrifador, que facilita para espirrar num pedaço de papel e é um ótimo método para fazer talismãs em papel mais duradouros. Para mais detalhes, conferir o capítulo 8 do Magia Prática.

Com o sigilo no altar, aí é só fazer como você sempre faz. Eu só não recomendo usar fórmulas de conjuração que sejam muito coercitivas. Não é necessário, esses espíritos são amigáveis e se aproximam de bom grado. Depois, deve-se queimar o sigilo . É, eu também estranhei quando o Bardon fala isso, mas quando fui fazer o ritual, eu mesmo oraculei e perguntei para confirmar, e é isso mesmo. Por esse motivo, além das ferramentas e tudo o mais, é bom ter uma panela, caldeirão ou outra superfície que dê para queimar papel em segurança.

Em termos de timing, como dito, cada espírito corresponde a um grau da eclíptica. A contagem começa no grau 1 e termina no 30, por isso eu entendo que o espírito do grau 1 corresponde ao espaço entre o grau 0 e o grau 1, porque o grau 30 na verdade é o 0 do próximo signo. O dia tem 24 horas, 1440 minutos ao todo. Dividindo por 360, cada grau passa um período total de 4 minutos no ascendente, e o Bardon diz que, para um magista novato, essa é a janela ideal para começar a fazer a conjuração. Um magista mais experiente pode chamá-los a qualquer hora, mas pode ser bom ter esse auxílio a princípio.

Sem mais delongas, vamos então à nossa lista. Para cada espírito, eu vou oferecer o nome, o grau do signo que ele rege, a cor das velas e da tinta na qual o sigilo deve ser desenhado e a descrição dele no livro do Bardon. Eu também estou incluindo o comentário de um autor sérvio, um bardonista chamado Nenad Djordjevic Talerman, que escreveu 360 Heads of the Earth Zone, obra em quatro volumes sobre essas inteligências. Talerman menciona nomes divinos para se enunciar na conjuração, no estilo da Cabala hermética, junto com pedras, correspondências e outros objetos que dá para incluir no altar. Como disse, são quatro volumes, organizados de acordo com as estações. Infelizmente eu só tive acesso aos volumes da primavera e verão (de Áries a Virgem, portanto), por isso vou ficar devendo o outono e inverno, mas assim que eu puser minhas mãos neles eu atualizo aqui o texto.

***

Sernpolo (18º Áries, desenhar o sigilo em vermelho, velas da mesma cor)

Descrição do Bardon: “Com o auxílio desta inteligência, o magista pode desenvolver rapidamente seus talentos para idiomas. Sernpolo também ajuda o magista a melhorar sua posição na vida e lhe fornece instruções metódicas de como fazer uso dos poderes magnéticos dentro de sua zona de efetividade.”

O espírito do Duolingo! Talerman indica usar os seguintes nomes divinos e angelicais no círculo e conjuração: Teos, Elohim Tzabaoth, Jerothel, Michael e Uriel. Ele também recomenda evocá-lo nas quartas-feiras (o que, junto com o nome Elohim Tzabaoth sugere uma conexão com Mercúrio, coerente com a sua habilidade de dominar idiomas) e decorar o altar com símbolos herméticos, pedras como sodalita e ônix, sinos, penas, livros, dicionários e textos no idioma que você quer aprender, além de tulipas, alecrim, papiro e hortelã. Um copo d’água simples já serve como oferenda.

Galago (12º Touro, sigilo e velas verdes)

Descrição de Bardon: “Fornece ao magista instruções para que, por meio da impregnação de sua aura, seu espaço mágico, através do fluido elétrico e do elemento do fogo, ele possa obter magicamente honra, estima, dignidade, amizade, amor etc.”

Aqui é importante frisar que “fluido elétrico” é um termo técnico da obra de Bardon, descrevendo um tipo de energia ativa (eu explico isso melhor no texto sobre o autor) e não literalmente um líquido que dá choque, a coisa que vaza da pilha, ou nada do tipo. Talerman comenta que, embora Galago seja um espírito com domínio sobre o fogo e que ensina técnicas ligadas ao fogo, ele em si não é um espírito do fogo. O autor indica os nomes divinos e angelicais: Suna, Adonai Melekh, Yah-Hel e Michael. Decorar o altar com figuras de salamandras, basiliscos e dragões, além de símbolos correspondências que remetam ao elemento fogo (pedras vermelhas, ervas como manjericão, canela, etc). Fazer uma libação de “bebidas fortes”.

Amami (14º Gêmeos, cor marrom)

Descrição de Bardon: “Auxilia o magista com literatura filosófica ou o ajuda a obter os livros adequados ou outra literatura. Em geral, o magista não precisa se incomodar com livros, pois qualquer coisa que o interesse no campo da filosofia ou em qualquer outro campo das artes, ele pode conseguir diretamente dos seres ou pela comunicação com os mesmos. Contudo, vez ou outra acontece de um magista ser um grande bibliófilo, e que para ele, uma certa coleção de livros seja mais uma questão de gosto pessoal do que de aprendizado. Se o magista gosta de livros, não há nenhuma razão para não pedir o auxílio de Amami com isso. Este líder não desapontará o magista.”

Talerman indica o uso dos nomes divinos e angelicais: Adonai Melekh, Rafael e Sandalfon. Decorar o altar com um espelho mágico e símbolos mercuriais e herméticos, imagens da Árvore da Vida, mapas, globos, pinturas mágicas, retratos de hermetistas famosos e bons livros; pedras como fluoritas, opalas, cornalinas, aventurinas, titanitas e mica; plantas como visgo, juncos, olíbano, amêndoas e madeira de amendoeira, cariz, lavanda, papiro, hortelã-pimenta, romã, magnólia e angélica. Como oferendas, ele recomenda água e café (óbvio que o espírito bibliófilo gosta de café, né).

Losimon (7º Câncer, branco prateado)

Descrição de Bardon: “Informa o magista acerca dos mistérios e sistemas originais de crenças religiosas dos povos mais antigos do mundo e também acerca dos fenômenos mágicos que as pessoas do passado, especialmente sumos-sacerdotes, eram capazes de criar. Losimon sabe de que maneira e sob quais circunstâncias os fenômenos daqueles tempos poderiam ser causados hoje e, se o magista solicitar, ele o iniciará nestes métodos. Ao mesmo tempo, Losimon é capaz de revelar ao magista os segredos dos fenômenos de levitação, para que possam ser suscitados com a ajuda de seres ou de poderes ou faculdades especiais que o magista adquiriu, uma vez que ele tenha aprendido a controlar o fluido eletromagnético, e com a ajuda destes fluidos o magista será capaz de regular ou superar a gravitação da Terra. O magista é, neste caso, capaz de retirar da Terra seu poder de gravitação, e fazendo isso, ele pode fazer com que ele mesmo ou outras pessoas se tornem leves como uma pluma, para que, como consequência, sejam capazes de andar sobre a água sem afundar ou levantar seu corpo no ar. Que ele é capaz de praticar esta arte com qualquer objeto, é bastante claro.”

Talerman recomenda os nomes divinos: Solu, Yah, Ofanim, Veualiah e Raziel. Decorar o altar com um cálice e pinturas de pessoas voando e outros milagres. Pedras incluem sugilita, quartzo branco, safira e mica; plantas visgo, amendoeiras, nozes e castanhas, sabugueiro, olíbano e mirra. Oferenda de água. Parece meio absurdo falar em aprender a levitar com o espírito, e é um pouco mesmo, mas eu acho divertido. Em todo caso, eu o incluí aqui pela sua função primeira, porque pode ser útil para outros politeístas e praticantes de magia que remete a cultos antigos.

Paschan (19º Leão, cor dourada, bronze ou amarelo dourado)

Descrição de Bardon: “É um iniciador em magia talismânica. Ensina ao magista a arte de criar talismãs, de carregá-los magicamente para a cura de várias doenças ou prender certos seres ao talismã”.

Nomes divinos, segundo Talerman: Alli, Eheyeh, Shaddai El Chai, Elohim Tzabaoth, Adonai Melekh, Mechiel, Michael, Gabriel, Uriel, Rafael. Trazer as ferramentas elementais no altar, junto com obsidiana, berilo e olho de tigre, flores de malmequer e sândalo. Oferenda de vinho.

Elipinon (23° virgem, cor marrom)

Descrição de Bardon: “Com este líder, o magista é instruído e treinado em todas as artes divinatórias de acordo com as leis da analogia, não importa se a leitura da sorte é feita com cartomancia, tarô, I-ching, quiromancia, horóscopo ou envolvendo qualquer outra coisa deste tipo. Elipinon possibilita ao magista tornar-se um profeta pelo treinamento nas artes divinatórias e o ajuda a se tornar um especialista genuíno nisso. Especialistas divinatórios do mundo todo estão sob o controle deste líder da Zona em Torno da Terra”.

Nomes divinos em Talerman: Zeus (??), Adonai Melekh, Shaddai El Chai, Hahaiah, Gabriel e Sandalfon. Decorar o altar com o I-ching, símbolos lunares e solares, símbolos astrológicos, cartas de tarô e baralhos normais, um pêndulo, dominós, mah-jong, livros sobre oráculos e runas; quartzo branco, turquesa, opalas azuis, jade e rodocrosita; anis, cânfora, dente-de-leão e açafrão. Como oferenda, café e água.

Parmasa (6º Libra, cor verde)

Descrição de Bardon: “É um mestre da alegria e permite que o homem dê risadas e se divirta, em seu íntimo. Sob a sua competência, caem as ideias engraçadas, piadas, brincadeiras, anedotas, comédias e outros tipos de entretenimento. Ele ou seus subordinados inspiram o homem a contar piadas e coisas do tipo ou a escrevê-las e encená-las. O magista pode ter as ideias mais divertidas com este líder ou seus subordinados, para que ele possa entreter festas inteiras e coisas assim. Se o magista estiver em contato com este líder, ficará convicto de que Parmasa sempre aparece cheio de alegria”.

(sem comentários de Talerman aqui ou nos próximos, porque eu ainda preciso adquirir os livros que faltam)

Adae (4º Escorpião, cor vermelha)

Descrição de Bardon: “É o protetor do amor infantil, amor maternal e parental e de tudo que mantém uma família unida. Auxiliado por este líder, o magista é capaz de resolver qualquer briga ou discórdia na família. Adae tem a preparação necessária para ensinar ao magista métodos para eliminar qualquer rusga por meio da aquisição de várias práticas”.

Hillaro (22º Sagitário, cor azul)

Descrição de Bardon: “É um representante da justiça. Ele pode realizar para o magista tudo que exija a verdadeira justiça, seja em questões jurídicas ou outros assuntos. O magista terá o auxílio integral deste líder em todos os assuntos judiciais.”

Arabim (17º Capricórnio, cor preta)

Descrição de Bardon: “É capaz de informar o magista a respeito da botânica oculta e todas as suas áreas relacionadas. Este líder ensina o magista a entender a botânica do ponto de vista hermético e a fazer uso prático dela na magia e na medicina”.

Capipa (16° aquário, cor roxa)

Descrição de Bardon: “É conhecido como o zelador da fortuna, riquezas e reputação. Ele e seus servos são os zeladores de todos os tesouros situados abaixo da terra, pedras preciosas e também tesouros escondidos por mãos humanas. Se o magista desejar se tornar rico rapidamente, sem que as riquezas se tornem um obstáculo em seu desenvolvimento espiritual – cujo fato pode melhor ser descoberto pelo próprio líder que, neste caso, há de dizê-lo ao magista, – ele pode ter certeza de que Capipa assegurará que ele adquira a riqueza desejada”.

Baroa (14° peixes, cor azul)

Descrição de Bardon: “Assim como muitos outros líderes da Zona da Terra, este também é um amigo e apoiador de todos os tipos de arte. Ele dá seu apoio a tudo o que é belo e ideal, inspira escritores, jornalistas, editores, poetas e outros artistas em seu trabalho e os ajuda a obter sucesso em todos os seus afazeres. Se o magista procurar este líder, pode ter certeza de que ele lhe será útil”.

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Aprender idiomas; usar o elemento fogo para obter honra, estima, amizade, amor e sucesso; adquirir livros; ter compreensão dos mistérios de religiões antigas (…e levitação); talismanologia; práticas divinatórias; alegria e piadas; harmonia familiar; questões jurídicas; magia natural; prosperidade; arte e escrita… e é isso, gente.

Foi difícil fazer essa seleção, porque para cada signo são 30 inteligências, e a vontade que a gente tem é falar com todas elas. Porém, a fim de evitar que o texto ficasse longo demais, eu escolhi apenas uma de cada. Apesar disso, acho que deu para fazer algo bem abrangente, pegando aplicações interessantes e que eu pessoalmente acho que podem ser bem úteis para quem me lê. Se você já tem alguma experiência e quer se aventurar por um caminho diferente, as inteligências contatadas por Bardon podem ser uma boa opção, certamente mais segura do que pedir ajuda para seres mais ctônicos. Recomendo dar uma estudada nos livros dele e na literatura secundária e aí ver como você pode aplicar o seu método de conjuração já costumeiro para lidar com elas3. Pela minha experiência pessoal, é sucesso.

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  1. Eu pessoalmente acho muito engraçado quando Bardon dá o aviso para tomar cuidado com a esfera de Vênus, porque muita gente acaba ficando presa lá, se perde nos prazeres sensuais e esquece de avançar no caminho. ↩︎
  2. A fonte dessa citação é um livro um pouco engraçado de explicar, mas se chama Monsters: an Investigator’s Guide to Magical Beings. O tema é inusitado (ele pretende apresentar a perspectiva de um ocultista aos fenômenos de contatos com seres estranhos), mas é uma ótima introdução ao conceito dos planos sutis. ↩︎
  3. Te dou um chocolate se você adivinhar qual é o sistema espiritual ao qual está alinhada a conjuração que eu mesmo escrevi. ↩︎
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